Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 5 de 5
Filtrar
1.
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 17(44): 2621, 20220304. tab, graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS, Coleciona SUS | ID: biblio-1400276

RESUMO

Introdução: Os médicos de família e comunidade, até pouco tempo atrás restritos ao Sistema Único de Saúde, têm sido cada vez mais requisitados no sistema suplementar. As experiências como profissionais ligados à assistência e como gestores das operadoras de saúde têm levado alguns a buscar empreender por meio de negócios próprios, na forma de clínicas e consultórios. Há um conjunto de competências que caracteriza o comportamento empreendedor, chamadas na literatura de competências comportamentais empreendedoras. Objetivo: Entender como essas competências comportamentais empreendedoras estão presentes nos médicos de família e comunidade pioneiros, seu perfil demográfico e socioeconômico, e quais influências pregressas encorajaram o aceitamento do risco para investir. Metodologia: Estudo misto, com desenho qualiquantitativo e exploratório-descritivo, com médicos de família e comunidade que já possuem consultório próprio. Foi aplicado o instrumento criado por Lenzi para a quantificação das competências comportamentais empreendedoras individuais e outro com questões para a caracterização sociodemográfica e contextual da amostra. Resultados: Foram convidados 16 médicos de família e comunidade empreendedores e atuantes no território brasileiro, encontrados por meio de contato em grupos da especialidade ativos em redes sociais. Apenas 11 responderam a ambos os questionários: seis homens e cinco mulheres de oito cidades diferentes, a maior parte capitais com mais de 1 milhão de habitantes, 90,9% formados em universidades públicas, 63,6% entre 30 e 40 anos, todos com experiência pregressa no Sistema Único de Saúde. A maior parte dos negócios tem menos de um ano (45,5%), rende menos de R$ 5.000,00 ao mês (45,5%), e a maior parte dos entrevistados trabalha ainda em outros serviços, como o próprio Sistema Único de Saúde ou para operadoras de saúde (90,9%). As competências comportamentais empreendedoras mais presentes foram "comprometimento" (90,9%), "busca de informações" (81,8%), "persistência" (72,7%) e "correr riscos calculados" (72,7%). As menos presentes foram "independência e autoconfiança" (27,3%) e "estabelecimento de metas" (45,4%). Conclusões: Apesar de ser por conveniência, é possível que a amostra represente significativa parcela dos poucos médicos de família que se têm arriscado no competitivo mercado do setor privado em saúde. Suas características: jovens, com gênero equilibrado, longa experiência no Sistema Único de Saúde e início recente no mercado privado, ainda com muito receio de investir e pouca formação formal no ramo do empreendedorismo. Este provavelmente é um retrato fidedigno do momento atual. O perfil das competências comportamentais empreendedoras desenvolvidas corroborou a literatura e serviu para alertar sobre a falta de foco no planejamento, mostrando que, embora trazer a médicos de família e comunidade para o mercado privado seja uma ideia inovadora, só boas ideias não são suficientes para produzir a estabilidade e sustentabilidade dos negócios.


Introduction: Brazilian Family Doctors, until recently, were restricted to the public health system as the only job market. In the last decade, they are being increasingly required in the supplementary private system. Their experiences as professionals directly linked to the assistance and as managers have led some to open their own businesses in the form of clinics and offices. There is a set of competencies that characterize entrepreneurial behavior, called Personal Entrepreneurial Competencies in the literature. Objective: To understand how these Personal Entrepreneurial Competencies are present in these pioneering Family Doctors, their demographic and socioeconomic profile, and what past influences encouraged them to accept the risk and invest. Methods: Mixed study with exploratory-descriptive qualitative and quantitative design with Family Doctors that already have their own businesses. The instrument for quantifying Personal Entrepreneurial Competencies created by Lenzi and another one with questions of sociodemographic and contextual characterization were applied. Results: The researchers invited 16 entrepreneur physicians working in the Brazilian territory found through digital social networks. Only 11 answered both questionnaires: 6 men and 5 women from 8 different cities, most of them state capitals with more than 1 million inhabitants, 90.9% graduated from public universities, 63.6% between 30 and 40 years old, all with previous experience in the public sector. Most businesses have less than 1 year (45.5%), yield less than U$ 1,100.00 American dollars per month (45.5%) and most of the interviewees still work in other services such as the public sector (90.9%). The most present Personal Entrepreneurial Competencies were "Commitment" (90.9%), "Information Seeking" (81.8%), "Persistence" (72.7%) and "Taking Calculated Risks" (72.7%). The least present were "Independence and Self-confidence" (27.3%) and "Goal Setting" (45.4%). Conclusions: Although by convenience, it is possible that the sample in this study represent a significant portion of the Family Doctors who have risked themselves in the competitive private health market. Its characteristics: young, with a balanced gender, with long experience in the public sector and a recent start in the private market, still very afraid of investing and little formal training in the field of entrepreneurship, are probably a reliable portrait of the current moment. The profile of the developed Personal Entrepreneurial Competencies corroborated with the literature and served to warn about the lack of focus on planning, pointing out that bringing Family Medicine to the Brazilian private market is an innovative idea, but only good ideas are not enough to produce stability and sustainability for business.


Introducción: Los médicos de familia y comunidad, hasta hace poco tiempo restringidos al Sistema Único de Salud, se han requerido cada vez más en el sistema privado. Las experiencias como profesionales asociados a la asistencia y como gestores de las operadoras de salud han llevado algunos a emprender a través de sus propios negocios, en la forma de clínicas y consultorios. Existe un conjunto de competencias que caracterizan el comportamiento emprendedor, llamadas en la literatura de Competencias Conductuales Empreendedoras. Objetivo: Comprender cómo estas Competencias Conductuales Empreendedoras están presentes en los médicos de familia y comunidad pioneros, su perfil demográfico y socioeconómico, y cuáles influencias pasadas han alentado la aceptación del riesgo para invertir. Métodos: Estudio mixto con diseño cuali-cuantitativo y exploratorio descriptivo con médicos de familia y comunidad que ya tienensu propio consultorio. Se aplicó un instrumento para cuantificar los Competencias Conductuales Empreendedoras creado por Lenzi para la cuantificación de las Competencias Conductuales Empreendedoras individuales y otro instrumento con preguntas para la caracterización sociodemográfica y contextuales de la muestra. Resultados: Fueron invitados 16 emprendedores médicos de familia y comunidad y actuantes en el territorio brasileño a través del contacto engrupos de la especialidad activos en las redes sociales. Solo 11 respondieron ambos cuestionarios. 6 hombres y 5 mujeres de 8 ciudades diferentes, la mayoría con más de 1 millón de habitantes, el 90,9% se graduó de universidades públicas, el 63,6% entre 30 y 40 años, todos con experiencia previa en el sistema público. La mayoría de los negocios tiene menos de 1 año (45,5%), rinde menos de R$ 5.000,00 al mes (45,5%) y la mayoría de los entrevistados todavía trabajan en otros servicios, como el SUS o para operadores de salud (90,9%). Los Competencias Conductuales Empreendedoras más presentes fueron "Compromiso" (90,9%), "Búsqueda de informaciones" (81,8%), "Persistencia" (72,7%) y "Tomar riesgos calculados" (72,7%). Los menos presentes fueron "Independencia y confianza en sí mismo" (27,3%) y "Establecimiento de objetivos" (45,4%). Conclusión: A pesar de ser por conveniencia, es posible que la muestra represente una porción significativa de los pocos médicos de familia que se han arriesgado en el competitivo mercado de la salud privada. Sus características: joven, con un género equilibrado, con una larga experiencia en el sistema público y un re ciente inicio en el mercado privado, aún con mucho miedo de invertir y poca capacitación formal en el campo del emprendimiento. Este, probablemente sea una imagen fidedigna del momento actual. El perfil de los Competencias Conductuales Empreendedoras desarrollados se corroboró con la literatura y sirvió para advertir sobre la falta de enfoque en la planificación, señalando que, aunque llevar la médicos de familia y comunidad al mercado privado es una idea innovadora, solo las buenas ideas no son suficientes para producir estabilidad y sostenibilidad para los negocios.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Empreendedorismo , Saúde Suplementar , Mercado de Trabalho
2.
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 16(43): 2768, 20210126. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1282463

RESUMO

Introdução: O atributo de APS "Orientação Comunitária" (OC) envolve um processo contínuo de atendimento às demandas de saúde de uma comunidade definida, utilizando-se de planejamento epidemiológico. Porém, sua definição tem se tornado bastante confusa pois qualquer serviço direcionado a uma comunidade específica termina por ser caracterizado como tal. Pouco parece se produzir sobre a OC no Brasil e no mundo. Objetivo: Realizar revisão sistematizada acerca do atributo Orientação Comunitária na literatura nacional e internacional. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa, utilizando a estratégia PICo para selecionar publicações nas bases de dados PubMed, LILACS, Scielo e CAPES utilizando o descritor OC. Resultados: Foram encontrados 44 artigos e após exclusão de artigos repetidos e aplicação dos critérios de inclusão sobraram 9 artigos, 6 nacionais e 3 internacionais, 6 utilizando o Primary Care Assessment Tool (PCATool). Discussão: Todos os artigos trazem definições similares da OC, destacando a importância da epidemiologia e do contato com a comunidade para a definição de estratégias. Apesar da ESF ser na teoria um serviço orientado à comunidade, os 6 trabalhos nacionais que usaram o PCATool obtiveram baixos escores. Os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) foram apenas mencionados em 3 artigos. A discussão sobre novas formas de comunidade não apareceu nesta revisão.


Scope The attribute of PHC "Community Orientation" (CO) requires a continuous process of meeting the health needs of a defined community using epidemiological planning. However, its definition has become quite confusing since any community-oriented service ends up being classified as CO. Besides, not enough research has been done about it in Brazil nor the world. Purposes To conduct a systematic review about the attribute Community Orientation in both national and international literature. Methodology: It is an integrative review in which PICo strategy was used in order to find publications in databases such as PubMed, LILACS, Scielo and CAPES using the descriptor CO. Results 44 articles were found and after excluding repeated ones and applying the inclusion criteria, 9 articles remained, of which 6 national and 3 international ones, 6 using the Primary Care Assessment Tool (PCATool). Theoretical Approach: All articles have similar definitions about CO, highlighting the importance of epidemiology and involvement with the community to better define health strategies. Although, in theory, Brazilian Family Health Strategy (FHS) is a PHC community-oriented service, all 6 Brazilian publications that used PCATool reached low scores. The Community Health Workers (CHW) were only mentioned in 3 articles. The discussion about new shapes of communities did not appear in this review.


Introducción: El atributo de la APS "Orientación Comunitaria" (CO) implica un proceso continuo de satisfacción de las demandas de salud de una comunidad definida, utilizando la planificación epidemiológica. Sin embargo, su definición se ha vuelto bastante confusa ya que cualquier servicio dirigido a una comunidad específica acaba siendo caracterizado como tal. Poco parece producirse sobre OC en Brasil y en el mundo. Objetivo: Realizar una revisión sistemática del atributo Orientación comunitaria en la literatura nacional e internacional. Metodología: Se trata de una revisión integradora, utilizando la estrategia PICo para seleccionar publicaciones en las bases de datos PubMed, LILACS, Scielo y CAPES utilizando el descriptor OC. Resultados: se encontraron 44 artículos y luego de excluir los artículos repetidos y aplicar los criterios de inclusión, quedaron 9 artículos, 6 nacionales y 3 internacionales, 6 utilizando la Herramienta de Evaluación de Atención Primaria (PCATool). Discusión: Todos los artículos tienen definiciones similares de CO, destacando la importancia de la epidemiología y el contacto con la comunidad para la definición de estrategias. Si bien la ESF es en teoría un servicio orientado a la comunidad, los 6 estudios nacionales que utilizaron el PCATool obtuvieron puntuaciones bajas. Los agentes comunitarios de salud (CHA) solo se mencionaron en 3 artículos. La discusión de nuevas formas de comunidad no apareció en esta revisión.


Assuntos
Atenção Primária à Saúde , Mecanismos de Avaliação da Assistência à Saúde , Agentes Comunitários de Saúde , Acesso Universal aos Serviços de Saúde , Medicina de Família e Comunidade
3.
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 11(38): 1-12, jan./dez. 2016. tab
Artigo em Português | LILACS, Coleciona SUS | ID: biblio-877910

RESUMO

Introdução: No Brasil, faltam avaliações que mensurem o desempenho direto da Atenção Primária à Saúde (APS). Serviços desenvolvidos para a atenção à demanda espontânea de baixa complexidade como as Assistências Médicas Ambulatoriais (AMA), de São Paulo, são oferecidos como alternativa à Estratégia de Saúde da Família (ESF), o serviço brasileiro oficial de APS, mas ainda não há estudos comparativos entre eles. Objetivo: Comparar a presença e extensão dos atributos de APS em dois representantes desses dois serviços da cidade de São Paulo: uma Unidade Básica de Saúde (UBS), parte integrante da ESF, e uma AMA. Métodos: Este artigo trata de um estudo transversal utilizando o Primary Care Assessment Tool, versão validada em português (PCATool Brasil). Resultados: Foram aplicados 616 questionários, 76,3% demonstrou-se afiliado à UBS e 12,3% à AMA. Os frequentadores da UBS se demonstraram mais pobres. A UBS apresentou escores essencial e geral maiores (5,64 e 5,58 contra 3,70 e 3,38, respectivamente) e teve médias superiores em todos os atributos, exceto "acessibilidade" (2,46 contra 3,68). Apenas a UBS apresentou atributos com escores superiores a 6,6: "Acesso de Primeiro Contato - Utilização" (7,22) e "Coordenação - Sistemas de Informação" (7,31). Entretanto, a má avaliação dos outros atributos do PCATool na UBS foi preponderante para considerá-la um serviço de baixa orientação à APS, assim como a AMA. Conclusão: Os usuários identificam muito pouco os atributos de APS nos dois serviços, em um nível aquém do considerado satisfatório, mesmo que os escores da UBS sejam mais elevados do que os da AMA em 8 dos 10 atributos. Apesar de ser reconhecido como um bom local para realizar o primeiro contato com o sistema, a falta de acessibilidade prejudica a UBS como serviço de APS. A AMA, apresentada como a solução para o problema, não demonstra desempenho que a justifique como alternativa.


Introduction: In Brazil, there is a lack of information about the direct performance of Primary Health Care. In the city of São Paulo, Outpatient Medical Care units (Assistências Médicas Ambulatoriais - AMAs), walk-in clinics developed to address acute diseases of low complexity, are offered as an alternative to the Family Health Strategy - FHS (Estratégia Saúde da Família), the official Brazilian PHC service, and there are no comparative studies of them. Objectives: To assess the presence and extent of PHC attributes in two units in the city of São Paulo: a Basic Health Unit (Unidade Básica de Saúde - BHU), part of the FHS, and an AMA. Methods: This article is a cross-sectional study using the Primary Care Assessment Tool validated version in Portuguese (PCATool Brazil). Results: Questionnaires were applied to 616 people, 76.3% of whom reported an affiliation with the BHU and 12.3% with the AMA. The BHU users were poorer. The BHU had higher essential and overall scores than the AMA (5.64 and 5.58 versus 3.70 and 3.38, respectively) and higher averages for all the attributes, except for "accessibility" (2.46 compared to 3.68. Only the BHU presented scores over 6.6: "Access to First Contact - Utilization" (7.22) and "Coordination - Systems of Information" (7.31). However, the poor evaluation of the other PCATool attributes in the BHU was preponderant to consider it as a low oriented PHC service, just as the AMA. Conclusion: The users identified a very low level of satisfactory development of PHC attributes in the two services evaluated, even though the BHU scores were higher than those of the AMA in 8 of the 10 attributes. Despite being recognized as a good place to get the first contact to the system, the lack of accessibility affects BHU as a PHC service. The AMA, presented as the solution to the problem, has no performance to justify itself as an alternative.


Introducción: En Brasil, carecen las evaluaciones que miden el desempeño directo de la Atención Primaria de Salud (APS). Servicios desarrollados para la atención a la demanda espontánea de baja complejidad como las "Assistências Médicas Ambulatoriais" (AMA) de São Paulo se ofrecen como una alternativa a la Estrategia de Salud Familiar (ESF), el servicio brasileño oficial de APS, pero todavía no hay estudios que comparaban ellos. Objetivos: Comparar la presencia y extensión de los atributos de la atención primaria entre dos representantes de esos dos servicios en São Paulo: una Unidad Básica de Salud (UBS), parte de la ESF, y un AMA. Métodos: Este artículo es un estudio transversal utilizando el Primary Care Assessment Tool validado versión en portugués (PCATool Brasil). Resultados: Se aplicaron 616 cuestionarios, 76,3% resultó estar afiliado a UBS y 12,3% a la AMA. Los clientes de la UBS se demostraron más pobres. UBS tuve puntuaciones superiores en los escores esenciales y generales (5,64 y 5,58 frente a 3,70 y 3,38) y tuvieron promedios más altos en todos los atributos excepto la "accesibilidad" (2,46 frente a 3,68). Sólo UBS presentó atributos con puntuaciones más altas que 6,6: "Acceso de Primer Contacto - Utilización" (7,22) y "Coordinación - Sistemas de Información" (7,31). Sin embargo, la mala evaluación de los otros atributos del PCATool en la UBS fue preponderante para considerarla como un servicio de baja orientación a la APS, así como la AMA. Conclusión: Los usuarios identificaron muy poco los atributos de APS en ambos los servicios a un nivel abajo de lo satisfactorio, aunque los resultados de UBS fueron superiores a la AMA en 8 de los 10 atributos. A pesar de ser reconocido como un buen lugar para lograr el primer contacto con el sistema, la falta de accesibilidad afecta la UBS como servicio de APS. La AMA, presentada como la solución al problema, no tiene el rendimiento para justificarla como una alternativa.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Estratégias de Saúde Nacionais , Acesso aos Serviços de Saúde , Pesquisa sobre Serviços de Saúde , Atenção Primária à Saúde
4.
Rev. bras. med. fam. comunidade ; 3(9): 27-37, nov. 2007.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-881154

RESUMO

O médico de família e comunidade é figura central em um sistema de saúde que pretende seguir o modelo de Atenção Primária à Saúde (APS), definido na conferência de Alma Ata, em 1978. Fazem parte das suas competências: comprometimento com a pessoa e enfoque em prevenção e gestão de recursos. É sua função diagnosticar e tratar os quadros mais prevalentes tendo em vista essas competências até o momento em que uma maior complexidade tecnológica seja requerida. Uma vez que os sintomas relacionados ao trato digestivo representam queixas muito comuns na prática clínica diária, fazem parte do cotidiano do médico generalista. Uma busca na literatura foi conduzida nos bancos de dados Pub Med, Lilacs e Biblioteca Cochrane sobre estudos que relacionam Medicina de Família e Comunidade (MFC) e Doenças Gastroenterológicas publicados nos últimos 30 anos em inglês, espanhol ou português. Livros de textos de MFC e Clínica Médica também foram consultados.Oobjetivo foi demonstrar o papel do médico de família e comunidade no diagnóstico e tratamento de doenças gastroenterológicas. Como resultado foi constatado que grande parte dos casos de dor epigástrica, queimação retroesternal, sangramento retal e diarréia podem ser plenamente resolvidos pelo médico de família e comunidade. O acompanhamento de doenças gastroenterológicas crônicas estabilizadas, como as hepatites virais, também podem ser de sua responsabilidade. Conclusão: a maior parte das queixas gastroenterológicas que chegam ao médico de família e comunidade não necessita de encaminhamento ao especialista, pode ser resolvida ao nível da APS. Assim, o sistema de saúde é "otimizado": as consultas dos especialistas tornam-se mais rápidas, aumenta-se o valor preditivo positivo das provas diagnósticas e diminui-se a possibilidade de erro do nível secundário/terciário.


Background: the Family Physician is a key figure in any health system that intends to follow the Primary Care Model defined at the Alma-Ata Conference in 1978. His actions are guided by commitment to the individual and focus on prevention and management of resources. His function is to diagnose and treat the most prevalent diseases until a more complex technology be required. The symptoms related to diseases of the digestive tract are very common complaints and as such part of the daily work of the general practitioner. Methods: A literature search for studies relating Family and Community Medicine (FCM) and gastroenterological diseases published over the last 30 years in English, Spanish or Portuguese was conducted in the bibliographic databases Pub Med, Lilacs, and Cochrane library. FCM and Internal Medicine Text-books were consulted as well. Results: great part of cases of epigastric pain, retroesternal burning, rectal bleeding and diarrhea could be completely resolved by the family and community physician. He is also qualified for looking after patients with stabilized chronic gastroenterological diseases such as viral hepatitis. Conclusions: The greater part of cases of gastroenterological complaints brought to the general practice consultation need not to be referred to a specialist and can be resolved at Primary Care level. As a consequence the health system is optimized, specialist consultations become less time-consuming; the positive predictive value of diagnostic proofs increases and there is less possibility of error in the secondary and tertiary levels.


Assuntos
Medicina de Família e Comunidade , Médicos de Família , Atenção Primária à Saúde , Sistemas de Saúde , Medicina Clínica , Valor Preditivo dos Testes , Trato Gastrointestinal , Gastroenteropatias
5.
Clin Microbiol Infect ; 3(3): 324-328, 1997 Jun.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-11864128

RESUMO

OBJECTIVE: To study the prevalence of group B Streptococcus (GBS) colonization in pregnant women and their newborns at Perugia General Hospital. METHODS: The number of mother---child pairs examined was 2300. Vaginal swabs were collected from the mothers at delivery, and auricular and pharyngeal swabs and gastric aspirate from the newborns at birth. Maternal risk factors for GBS disease, including premature delivery, intrapartum fever, prolonged rupture of membranes and multiple births, were evaluated. RESULTS: Maternal and neonatal colonization rates were 11.3% and 4.6%, respectively. GBS was isolated in 41.5% of the neonates born to colonized mothers and in 0.1% of those born to non-colonized mothers. No significant difference was observed in vertical transmission rates in the presence or absence of maternal risk factors. The external auditory canal was the most frequent (93.5%) and heavily colonized body site. Type Ib was the most common serotype among GBS isolates from mothers and babies. C surface protein was not detected in serotype V and VIII isolates, but was frequent in all other serotypes. Early-onset disease was observed in 0.4/1000 live births. CONCLUSIONS: The prevalence of maternal and neonatal colonization at Perugia General Hospital was similar to that obtained in other studies performed in Italy. The external auditory canal was confirmed as the most reliable body site to be sampled for the detection of neonates exposed to maternal GBS colonization.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...